Ensinar crianças a lidar com dinheiro é uma das tarefas mais valiosas que pais e educadores podem realizar. Para muitos, como observa Kelsem Ricardo Rios Lima, essa prática deveria fazer parte da formação desde cedo, pois ajuda a desenvolver responsabilidade, planejamento e consciência sobre consumo.
Mais do que falar sobre valores ou moedas, a educação financeira infantil envolve ensinar noções de escolha, organização e paciência — habilidades fundamentais para o crescimento emocional e social das crianças.
Por que começar cedo é tão importante?
Quanto mais cedo a criança tiver contato com conceitos ligados ao uso do dinheiro, maiores são as chances de ela desenvolver uma relação saudável com consumo e planejamento. Desde o entendimento de que não se pode comprar tudo o que se deseja até a percepção de que é preciso esperar e economizar, o aprendizado é contínuo.
Conforme comenta Kelsem Ricardo Rios Lima, os primeiros anos são ideais para cultivar esses valores, pois é nesse período que comportamentos e atitudes mais se consolidam, inclusive em relação às finanças.
Atividades práticas que ensinam sobre finanças
É possível introduzir o tema de maneira lúdica e natural. A mesada, por exemplo, pode ser uma ótima ferramenta — se acompanhada de diálogo e orientação. Separar o dinheiro em partes, como “guardar”, “gastar” e até “doar”, ensina sobre equilíbrio, solidariedade e planejamento.

Brincadeiras, jogos de tabuleiro e simulações de mercado também são formas divertidas de fazer com que a criança se envolva com o tema. De acordo com Kelsem Ricardo Rios Lima, quando o assunto é tratado com naturalidade, ele deixa de ser um tabu e se transforma em uma oportunidade de aprendizado.
O papel dos pais e educadores na formação financeira
Os adultos são modelos de comportamento. Portanto, o exemplo dentro de casa é fundamental. Demonstrar responsabilidade com o orçamento, explicar decisões de compra e incluir a criança em conversas simples sobre despesas domésticas pode ser mais eficaz do que qualquer teoria.
Além disso, o ambiente escolar também pode contribuir bastante. Inserir temas de educação financeira de forma transversal no ensino ajuda a reforçar valores como disciplina, foco e autonomia.
Segundo Kelsem Ricardo Rios Lima, mesmo sem ser um especialista, qualquer pessoa pode participar desse processo educativo. Basta estar disposto a dialogar e apresentar o dinheiro como ferramenta, e não como recompensa ou punição.
Como adaptar o conteúdo à idade da criança
Cada faixa etária pede uma abordagem diferente. Crianças pequenas aprendem melhor com jogos e histórias. Já as maiores podem ser envolvidas em tarefas que envolvam planejamento simples, como economizar para comprar algo desejado ou montar um cofrinho com metas.
É importante respeitar o ritmo da criança e evitar cobranças excessivas. O aprendizado deve ser natural, baseado em exemplos e no dia a dia, sem pressões que possam gerar ansiedade ou culpa.
Kelsem Ricardo Rios Lima observa que, com pequenas ações e atitudes consistentes, é possível criar uma base sólida que a criança levará por toda a vida.
Conclusão: formar desde cedo é preparar para o futuro
Ensinar as crianças a lidar com dinheiro é, na verdade, ensinar sobre escolhas, prioridades e paciência. É um aprendizado que vai muito além das finanças e que prepara os pequenos para os desafios da vida adulta.
Para Kelsem Ricardo Rios Lima, é fundamental que esse tipo de ensino faça parte da formação humana, mesmo que de forma simples e gradual. O importante é começar e, com o tempo, tornar o tema tão natural quanto qualquer outro assunto importante na educação de uma criança.
Autor: George Sergei