Como menciona o renomado doutor Rodrigo Ribeiro Credidio e proprietário da Clínica Credidio, o remodelamento costal, também conhecido como a remoção ou ajuste de costelas, é um procedimento cirúrgico que ganhou notoriedade por seu impacto estético. Realizado principalmente por razões cosméticas, o procedimento visa afinar a cintura e acentuar a silhueta do corpo.
Saiba os prós e contras do remodelamento costal, suas implicações estéticas e os debates éticos em torno da prática.
Veja mais a seguir!
Como o remodelamento costal pode ajudar na busca por uma cintura mais fina?
Para aqueles que buscam uma cintura mais fina e uma silhueta mais acentuada, o remodelamento costal oferece uma solução direta e eficaz. Ao remover ou ajustar as costelas flutuantes inferiores, que não têm função de suporte vital, a circunferência da cintura pode ser significativamente reduzida. Este efeito, que seria difícil de alcançar apenas com dietas ou exercícios, atrai principalmente pacientes que desejam um contorno corporal mais dramático.
Além da transformação estética, o remodelamento costal pode ser combinado com outros procedimentos de contorno corporal, como lipoaspiração ou abdominoplastia, para maximizar os resultados. Muitos pacientes relatam maior autoconfiança e satisfação com sua imagem corporal após o procedimento, especialmente em casos onde a genética ou outros fatores dificultam a obtenção de uma cintura fina.
Outro ponto positivo é que, embora o procedimento seja invasivo, ele pode proporcionar resultados permanentes. Como elucida Rodrigo Ribeiro Credidio, diferente de métodos temporários como cintas modeladoras ou tratamentos não cirúrgicos, o remodelamento costal oferece uma alteração estrutural que não se reverte ao longo do tempo, desde que o paciente mantenha um estilo de vida saudável.
Quais complicações cirúrgicas podem ocorrer durante ou após o remodelamento costal?
Por outro lado, o remodelamento costal não é isento de riscos e controvérsias. A remoção de costelas, mesmo as flutuantes, que não têm função de sustentação direta dos órgãos vitais, pode enfraquecer a estrutura natural do corpo, reduzindo a proteção dos órgãos internos, especialmente na região inferior do tórax. Em situações de impacto ou trauma, essa redução de proteção pode aumentar o risco de lesões graves.
Como aponta o especialista Rodrigo Ribeiro Credidio, o procedimento também carrega riscos cirúrgicos tradicionais, como infecções, hemorragias, dores crônicas e cicatrização prolongada. Além disso, o remodelamento costal é considerado uma cirurgia altamente invasiva, que requer uma recuperação mais lenta e cuidadosa. Pacientes podem enfrentar semanas de desconforto e precisar de restrições nas atividades diárias durante o período de convalescença.
O lado oculto da beleza: remoldando costelas e a busca pela perfeição
As controvérsias em torno do remodelamento costal também envolvem questões de saúde mental e imagem corporal. Críticos do procedimento argumentam que a demanda por cirurgias como essa pode ser alimentada por expectativas irreais promovidas pela mídia e padrões de beleza inatingíveis. Ao invés de tratar questões subjacentes de autoestima ou aceitação corporal, cirurgias extremas podem reforçar a busca incessante por perfeição, alimentando um ciclo de insatisfação com o próprio corpo.
Por fim, como enfatiza o doutor Rodrigo Ribeiro Credidio, existe o risco de resultados indesejados. Apesar do objetivo ser alcançar uma cintura fina e atraente, a remoção das costelas pode alterar a simetria natural do corpo, levando a uma aparência artificial ou desproporcional. Além disso, pacientes que realizam o procedimento por razões estéticas podem enfrentar arrependimentos, especialmente se os riscos e as consequências não forem totalmente compreendidos antes da cirurgia.