Garantir o saneamento básico é uma das formas mais eficazes de prevenir doenças e promover qualidade de vida, de acordo com o procurador Bruno Garcia Redondo. Ou seja, investir em água tratada, coleta e tratamento de esgoto não é apenas uma questão de infraestrutura, mas de saúde preventiva. Interessado em saber mais sobre os impactos do saneamento básico? Confira, nos próximos parágrafos.
O saneamento básico impacta diretamente na prevenção de doenças
O saneamento básico compreende um conjunto de serviços essenciais: abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto, manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana. No entanto, o acesso à água limpa e ao esgotamento sanitário é, entre esses, o que mais impacta diretamente a saúde das populações.

Segundo o doutor Bruno Garcia Redondo, a ausência de esgotamento adequado favorece a proliferação de vetores de doenças, como mosquitos e vermes. Além disso, a falta de água tratada obriga famílias a utilizarem fontes contaminadas, elevando o risco de infecções gastrointestinais, hepatites e até surtos de doenças como cólera.
Portanto, com sistemas de saneamento eficientes, há uma ruptura nesse ciclo de contaminação. O que reduz consideravelmente os casos de diarréia, verminoses e outras enfermidades que comprometem principalmente crianças e idosos. Dessa maneira, a política de saneamento vai muito além de obras de engenharia: trata-se de uma medida sanitária vital para as populações mais vulneráveis.
Como o saneamento básico impacta os indicadores de saúde pública?
A cobertura de saneamento reflete diretamente nos dados de internações hospitalares, gastos com saúde e produtividade da população. Já que municípios com redes de esgoto bem estruturadas registram menos casos de doenças evitáveis e menos sobrecarga nos sistemas de saúde pública.
Inclusive, o custo-benefício dessa política é evidente. Cada real investido em saneamento representa uma economia significativa em despesas médicas. Sem contar que ao evitar surtos de doenças, as famílias deixam de perder dias de trabalho e estudo, o que impacta positivamente no desenvolvimento econômico local, como comenta Bruno Garcia Redondo.
Outro dado relevante é a queda na mortalidade infantil em áreas que recebem melhorias no saneamento. Crianças expostas a ambientes insalubres têm mais chances de desenvolver infecções e complicações sérias. O acesso à água potável, por sua vez, reduz a desnutrição e melhora a absorção de nutrientes, refletindo em um crescimento mais saudável.
Os principais benefícios do saneamento básico para a saúde da população
Entre os efeitos positivos da universalização do saneamento, muitos são percebidos a curto e médio prazo. Aliás, eles abrangem tanto a saúde individual quanto os sistemas de saúde como um todo. Veja abaixo os principais impactos do saneamento na saúde pública:
- Redução de doenças de veiculação hídrica, como diarreias e hepatites;
- Diminuição dos casos de verminoses e infecções intestinais;
- Controle de vetores transmissores de doenças como dengue, zika e chikungunya;
- Melhoria nos indicadores de saúde infantil, incluindo nutrição e crescimento;
- Redução dos gastos com internações e atendimentos ambulatoriais.
Como se percebe, o saneamento básico funciona como um escudo protetor contra diversos problemas de saúde pública. E quando esse serviço é universalizado, o impacto positivo é ampliado para toda a comunidade.
Por que o saneamento deve ser prioridade nas políticas públicas?
Apesar de sua importância comprovada, o saneamento básico ainda não é realidade para milhões de brasileiros. A desigualdade regional na oferta desse serviço é um dos maiores desafios para os gestores públicos. Em zonas rurais e periferias urbanas, o acesso é precário ou inexistente, expondo essas populações a riscos evitáveis, conforme frisa o procurador Bruno Garcia Redondo.
Logo, o Estado precisa assumir o saneamento como prioridade de saúde pública. Isso significa garantir recursos, fiscalizar a execução de obras e promover políticas integradas com as áreas de saúde, educação e meio ambiente. Inclusive, não basta ampliar a rede de esgoto: é preciso assegurar que os serviços sejam contínuos, acessíveis e de qualidade.
Aliás, avançar nessa agenda exige também a participação de diferentes esferas de governo e da sociedade civil. Até porque a população precisa entender que saneamento é um direito e cobrar políticas eficazes. Somente assim será possível mudar o cenário de desigualdade sanitária e oferecer melhores condições de vida para todos.
Saneamento básico é um cuidado fundamental para a saúde
Em última análise, a relação entre saneamento básico e saúde preventiva é clara, direta e respaldada por evidências. De acordo com o doutor Bruno Garcia Redondo, o investimento nesse setor não apenas evita doenças, como fortalece o sistema de saúde, reduz gastos públicos e promove o desenvolvimento social. Logo, tratar o saneamento como um pilar da saúde pública é uma atitude estratégica e urgente.
Autor: Svetlana Galina